Metamorfose da Alma
Hoje, mais uma vez, reflito sobre as transformações que vivemos ao longo da vida.
Assim como a imagem que me inspira agora, somos como a lagarta que, por um longo tempo, se abastece de conhecimento — de vivências, aprendizados, erros e acertos — alimentando-se da flor da existência.
Mas chega um momento em que já estamos fartos...
E seguir insistindo apenas atrasa o ciclo natural do fluir.
É chegada a próxima etapa.
Aqui começa o tempo do reconhecimento.
De digerir o que foi vivido.
De deixar ir o que já cumpriu seu papel.
Tempo de silêncio.
De introspecção.
O casulo das emoções...
E então, quando tudo parece ser o fim,
o casulo se rompe.
A vida ressurge triunfante.
A lagarta ganha asas.
Borboleta na alma.
E assim seguimos,
nesta eterna e sagrada metamorfose de nós mesmas...