A vida de um empata é intensa.

Absorvo tudo ao meu redor: emoções, olhares, tensões, até o que não é dito.

E mesmo sabendo disso, às vezes esqueço. Me confundo com o que não é meu.

De repente, fico triste sem motivo. Uma raiva me invade, uma irritação me domina.

Mas não é minha — é do ambiente, das dores que pairam, que meus sentidos captam sem filtro.

Sou feita de energia. E o ambiente me afeta profundamente.

Alguns lugares me drenam, me esvaziam. Outros me abastecem, me iluminam.

Sinto tudo com intensidade.

Então me calo. Me recolho. Me afasto para me reencontrar.

Só no silêncio é que consigo separar o que é meu do que é dos outros.

E nesse processo, muitos não me compreendem.

Acham que sou de lua. Me julgam inconstante.

Mas não entendem que isso é sobrevivência emocional.

Enquanto me julgam, eu me limpo.

Enquanto se afastam, eu me curo.

Ser empata é um dom, mas exige força —

e essa força está em não se perder de si.

Não estou mudando de humor. Estou me desintoxicando.

E essa sensibilidade me permite te ajudar em silêncio,  estou digerindo em mim o que pôde ser um fardo seu. 

Por amor me conecto à vida, as pessoas e ao curar em mim,  contribuo na cura do outro.

O dom do empata não é apenas sentir… é transformar o que sente em consciência, em luz, em amor. Por isso, mesmo que o caminho seja solitário às vezes, 

Ele é sagrado. 

🌈 O empata é um canal direto dessa conexão universal de Amor. 

O Amor é a cura ❤️‍🔥

@_fabianafreire_