A alma verdadeira não busca ser perfeita.
Busca ser inteira.
E ser inteira é reconhecer luz e sombra.
Hoje, aprendo a ir devagar.
A não me exigir tanto.
A não cobrar pureza onde ainda há processo.
Não abafar meus sentimentos para manter a ilusão da paz.
Sei que o tropeço pode acontecer.
Mas agora, sei também me levantar.
Com mais compaixão.
Com mais verdade.
Minha vitória não está em nunca mais cair…
Mas em me amar, mesmo enquanto ainda limpo o que ficou.
Eu não sou a sombra.
Sou a luz que a vê.
Sou a luz que transforma.
E sigo...
Caminho mais leve, mas desperta.
Mais livre, consciente,
Com fé
E com profundo respeito por tudo o que vivi.
Que Sou até aqui.
Hoje o silêncio é presença
No templo sagrado do Ser...