É tempo de libertar
Tens trilhado um caminho árduo
Carregado um fardo tão pesado
Tens culpado a si mesma pela vida alheia.
Quando não sente amada, valorizada,
Não pensa que pode ser do outro
Vai logo se responsabilizando
Se julgando, se culpando
Procurando em si um motivo que justifique.
O que há de errado?
Em mim...
Tudo em mim...
E aí começa essa guerra interna
Para tentar justificar
Tenta se encaixar
Corre atrás
Luta para que possam
Quem sabe arrepender
Me reconhecer...
O grito da criança que em algum momento se sentiu traída, abandonada,
Rejeitada, humilhada, injustiçada
Foi afastando da própria casa...
A síndrome da boazinha
Quer a todos ajudar
Alice no país das maravilhas
Ouvi tantas teorias sobre a vida
Fui como a semente me alimentando de autoconhecimento.
Um período longo e escuro,
Às vezes parecia não ter saida
Sofria...
A sensação era de ser condenada a morrer
Não havia mais o que fazer
Ninguém por mim
O fim
E foi assim
O momento em que me rendi...
Entreguei-me até aqui
Agora é esperar
O que há de chegar...
Afinal não podemos mudar o outro.
A mudança começa com a gente.
Foi então que uma força dentro de mim,
Me fez reagir
Rompendo a casca criada
A mesma que me acomodava, era a que me machucava.
Chega!
Eu sai,
Sutilmente percebi a claridade surgir
Tudo estava ali
A vida em si
Aguardando a minha subida
Porque essa só depende
Da força que brota dentro da gente.
Impulsionada pelo Amor por si mesma!
Agora é chegada a hora
Do florescimento
Novos Tempos
O Recomeço...
Agradecer pelo processo
Saber que para ser a bela flor
Foi preciso abraçar a dor
Resultado de um trabalho silencioso e árduo. A semente que se sujeitou a ser enterrada. Para só depois ser contemplada!
A autenticidade de Ser fiel à você
Respeitar o próprio limite
Aquilo que permite
Os sensíveis sofrem mais
Porque vê a vida e as pessoas sem filtro.
E sua missão é aprender a se proteger.
Se resguardar para poder transmutar...
E AMAR!