De repente Não me reconheço
Uma estranha em mim mesma
Será um recomeço?
Que finalmente estou crescendo
E com tantas provas, fui me desenvolvendo?
Hoje já não sou mais aquela
Que aceitava tudo para não ter guerra...
Aprendi a pensar em mim
E que dizer sempre Sim
Era um Não para mim
E ficava para traz
E ninguém se importava mais
Ainda passavam por cima
Mas tudo culpa minha
Era eu quem permitia...
Agora Não!
Demorou, esfolou...
Foi uma luta secreta, sem platéia
Mas não permito mais, que nada tire a minha paz
São os limites da minha vida
Que aprendi a conhecer sozinha
Tive enfim que me reerguer
E me tornei assim:
Primeiro amo a mim
É essa a minha fórmula de me amar para depois me doar
Mais ainda o que prevalece em mim é essência de que
Eu vim para servir e não ser servido
Amar se doar sem nada esperar
Sem medida, sem reservas